Desmistificando
certas tradições
Quando alguém morre,
se torna um anjo?
Certa criança, uma menina chamada
Argyro, morreu com apenas 7 anos de idade. Arrasados, seus pais a observavam no
caixão, vestida de branco. Com a intenção de tentar consolá-los, um certo
religioso disse-lhes: “Deus queria mais um anjo no Céu e levou Argyro para
ficar com Ele. Agora, sua alma voa ao redor do trono do Todo-Poderoso.”
Então, baseando-se nesta antiga
tradição, muitos creem, que, após a morte, o ser humano se torna um anjo.
Porém, não é isto o que a Bíblia frisa, mas, antes, ela diferencia o homem do
anjo: "Que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem,
para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e
de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das
tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:" (Sl 8:4,5; Hb 2:6-8).
Portanto, anjo e homem não são
similares, mas, antes, são diferentes. E, diferente do homem, que, segundo
mostra a Bíblia em Gênesis, é um ser físico (Gn 2:7), mas o anjo, ela distingue
dizendo que os anjos são espíritos (Sl 104:4; Hb 1:7). Outro detalhe, é que os
anjos foram criados primeiro que os homens, a ponto de eles mesmos terem sido
testemunhas (Jo 38:7) da criação da Terra (Jo 38:1-6).
Mas, então, o que acontece, então?
Justamente o que ocorre, não na "parábola", mas na história de um
rico e de um mendigo chamado Lázaro, em Lucas, no 16º capítulo (Lc 16:19-31). A
Bíblia é clara ao dizer o que ocorre após a morte nesta passagem, ao
dizer: "Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio
de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. No inferno, ergueu os olhos,
estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio."
(Lc 16:22,23). Ou seja, não disse nesta passagem, que, após morrerem ambos,
eles se tornaram anjos, mas apenas que, foi cada um para o seu lugar, na esfera
espiritual.
Para falar, de forma resumida, usarei
apenas 2 passagens, uma, na carta de Tiago, irmão do Senhor, e em Eclesiastes,
livro que escreveu o rei Salomão, em sua velhice. Tiago diz: "...o
corpo sem o espírito está morto,..." (Tg 2:26b). Salomão diz: "e
o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu."
(Ec 12:7). Em poucas palavras, primeiro, há a separação da parte espiritual e
da parte material do homem, e segundo, Deus decide para onde estes vão, e
cumpre Sua ordem, conforme se viu no fato acima, em Lucas, por meio dos anjos.
Outro detalhe, jamais se deve confundir alma com espírito. Paulo fala que,
temos corpo, alma e espírito (1Ts 5:23b). De fato, alma e espírito parecem ser
uma coisa, de tão entrelaçados que a Bíblia mostra que são, pois ora aparece
falando alma, ora espírito. Mas quando a Palavra de Deus é pregada, e a pessoa
dá ouvidos à ela, ela penetra no mais profundo do ser humano, inclusive na
divisão da alma e do espírito (Hb 4:12c). Quando se trata de espírito, aparece
sempre a Bíblia ligando-o com assuntos racionais (At 19:21a), mas quando se
trata da alma, sempre é ligada com assuntos emocionais (Sl 119:28a). E também,
quando fala do espírito, neste caso que falo agora, do espírito humano, pois a
Bíblia fala de seres espirituais, de espíritos, quando ela fala do espírito,
então, ela diz que esta parte do homem o liga à Deus (Rm 1:9a), pois Ele é
Espírito (Jo 4:24a).
Uma curiosidade bíblica, que, talvez
deixasse muitos de "cabeça encucada", se encontra no Evangelho. Em
certo lugar (Mt 22:23-33; Mc 12:18-27; Lc 20:27-40), Jesus fala aos
saduceus, que: "Pois na ressurreição nem os homens casam, nem as mulheres
são dadas em casamento porém são como os anjos no céu." (Mt 22:30). Então,
para se evitar a confusão, deve-se analisar, que, primeiro, Jesus disse
"são como os anjos no Céu", ou seja, não disse que são anjos, mas são
como se fossem anjos, porque "nem os homens casam, nem as mulheres são
dadas em casamento", mas, é "na ressurreição". Até aí, talvez
ainda sobre alguma dúvida. Por exemplo: porque Jesus compara o ressurreto com
um anjo do Céu? Observe o que Ele fala no Evangelho de Lucas: "Porque já
não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo
filhos da ressurreição." (Lc 20:36).
E, para a glória de Deus, Jesus resolve
esta questão com clareza, ao dizer neste versículo: "Porque já não podem
mais morrer". Eis a questão, pois, tal como os anjos são imortais, tal
serão os homens ressurretos!
Outro detalhe, para se entender melhor
a situação, e resumir tudo o que foi falado. Primeiro, há a morte, depois, se
espera no mundo espiritual, para os justos, hoje, no Céu (pois antes era no
Seio de Abraão, ou seja, na região espiritual onde se encontrava Abraão e os
demais justos), ou no Inferno, para os ímpios. Depois, nos últimos dias, haverá
a ressurreição, num tempo, dos justos, e noutro tempo, dos ímpios, uma, para
estar eternamente com Deus, outra, para estar eternamente ausente de Deus, em
tormentos eternos (Jo 5:29).
O apóstolo Pedro é o
porteiro do Céu?
Vemos no Evangelho segundo Mateus, que,
o Senhor Jesus dá a Pedro as chaves do Reino dos Céus. Ora, será que são estas
chaves literais? Não, antes são símbolos de acesso (Mt 16:19), ou autoridade
(Ap 1:18c), ou oportunidade ao seu dispor (Ap 3:7; Is 22:22). Portanto, é
apenas um uso simbólico o termo chave. Mas, Jesus deu-a somente à Pedro?
Comumente, isto é pregado no meio católico, mas não é o que a Bíblia diz (Mt
18:18-20).
Para esclarecimentos, primeiro, a chave que foi dada à Pedro e à igreja,
é o Evangelho, que faz com que abramos o Céu, ou, ofereçamos a Salvação,
através da pregação desta mensagem, a uma pessoa que crê, após ouvir a pregação,
e faz com que fechemos o Céu para quem não quiser crer, como é visto em Marcos
(Mc 16:16) e João (Jo 3:18), segundo, a chave do Senhor Jesus e a chave de
Eliaquim, no caso, a chave de Davi, que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém
abre, é a oportunidade que tem nas mãos, que pode ter quando quiser, visto que
a oportunidade é uma porta, e a chave dá acesso à esta oportunidade. E,
terceiro, as chaves da Morte e do Inferno, que o Senhor Jesus tem nas mãos,
seriam autoridade sobre a morte, porque Ele ressuscitou, e a morte não O
deteve, e autoridade sobre o Inferno, porque na cruz venceu o pecado.
O Inferno é o lugar
do tormento eterno?
Por falta de profundidade no estudo
deste assunto, muitos deixam certos detalhes para trás. Pois é! Na verdade, o
Inferno não é o lugar do tormento eterno, mas é um lugar espiritual onde se
experimentará como é o tormento eterno no Lago de Fogo. O Lago de Fogo, este
sim, é o lugar do tormento eterno. Até porque, a Morte, o último inimigo a ser
derrotado (1Co 15:26), e o Inferno, estes serão lançados no Lago de Fogo (Ap
20:14), tal como todo aquele que não for encontrado escrito no Livro da Vida, no
caso, a lista dos salvos (Ap 20:15).
Outra coisa deve ser dita. Demônios não
moram no Inferno, declaração que não se respalda na Bíblia, mas em tradições
humanas, antes, eles habitam regiões celestiais, como diz o apóstolo Paulo (Ef
2:2; Ef 6:12), porém, claro, longe da presença de Deus, que habita no mais
sublime dos Céus, o Terceiro Céu (2Co 12:2,4). Há, porém, um certo número de
demônios que não estão livres momentaneamente, que nem estes, mas, que se
encontram presos, não no Inferno, que a Bíblia mostra ser um lugar exclusivo
para o ser humano impenitente, mas no Abismo, um "Inferno" exclusivo
para demônios, e lá, há um líder sobre eles, um demônio chamado Destruidor, em
hebraico Adadon, e em grego Apolion (Ap 9:11). E lá estão, por que são tão
cruéis, que Deus achou melhor que estivessem lá, e, estão guardados para serem
soltos nos tempos dos juízos que Deus enviará à Terra, nos tempos do reino do
Anticristo, mais precisamente, no toque da quinta trombeta (Ap 9:1), são
demônios com aparência de gafanhotos (Ap 9:3).
É o Diabo da forma
como falam?
Dizem que o Diabo é um ser, de cor
avermelhada, com 2 chifres (uns dizem ser na testa, outros dizem ser na
cabeça), com uma calda pontuda, em forma de V, e com um tridente, e barbudo, e
de orelhas pontudas, como de um elfo. É assim que a Bíblia o descreve?
Outros até ousam dizer, que, não só o Diabo, mas também os demônios, têm asas.
Na realidade, isto não passa de um terrível engano. Isto não passa de uma tradição do Clero, atualmente, a Igreja Católica que conhecemos, que, para não perder seus fiéis, usaram da aparência de certo ser, idolatrado pelos templários, para colocar um "terror psicológico". Este ser se chamava Baphomet.
Outros, numa imaginação ainda maior, pegam um pouco da descrição de outra criatura, da Mitologia Grega, o sátiro. Isto é, quando alguns dos que falam da aparência do Diabo, falam que ele tem pernas peludas e patas de um bode, como é o caso do sátiro.
Aí, então surgiria a pergunta, mediante
estes fatos: Se ele não é assim, como ele é? Ora, ele é como um querubim é (Ez
1:4-15; Ez 10:12-15). Por quê? Ele era um querubim (Ez 28:14). E ainda o
é, porém, não mais na presença de Deus, junto com o 1/3 de anjos que
influenciou para a rebelião contra Deus (Ap 12:4). É um anjo das trevas, que
busca muitas vezes se transfigurar em anjo de luz, para enganar a muitos (2Co
11:14). Bem, isto é, todos os demônios que circulam, momentaneamente, livres,
até que sejam totalmente condenados. Já os demônios presos no Abismo, estes
sim, pode-se dizer que têm aparência horrenda.
E outros, pegando ao pé da letra o que
se fala em Apocalipse (Ap 12), acham que o Diabo é um dragão. Mas, observe só,
uns detalhes diferentes. 1, tinha 7 cabeças, 2, tinha 10 chifres (Ap 12:3).
Porém, não se deve levar de forma literal. Como se vê em Apocalipse (Ap 17),
cabeças representam extensão do reino (Ap 17:9), também, os próprios regentes
do reino (Ap 17:10), e chifres, representa reis (Ap 17:12), que reinam juntos.
Sem falar, que, o próprio Diabo passará ao Anticristo o seu reino (Ap 13:1,2),
que é, o atual sistema governamental mundial (2Co 4:4).
Portanto, o dragão não passa de um
simbolismo... Como dito acima, ele é um anjo, só que, das trevas.
Os anjos têm asas?
Outra tradição enganosa, que até hoje é
disseminada, é dizerem que os anjos têm asas. Em parte, é verdadeiro, em parte,
é falso. Como se sabe, por poucos, que estudam o assunto, existe uma hierarquia
entre os anjos. Os anjos do Primeiro Céu, são anjo (em quase toda Bíblia), arcanjo
(na carta de Judas, irmão do Senhor, e, no Livro do profeta Daniel) e
principado (na carta de Paulo aos efésios). Depois, os anjos do Segundo Céu,
que são potestade (em Efésios), virtude (Efésios) e dominação (Efésios e
Colossenses). E, por fim, os anjos da esfera espiritual mais alta, e os mais
próximos de Deus, são os tronos (ou, ofanins, que são as rodas do Livro do
profeta Ezequiel, no 1º capítulo, e no 10º capítulo e Colossenses), querubins
(Ezequiel), seres viventes (Apocalipse) e serafins (Isaías).
Ou seja, há cada uma classe diferente,
não são todos uma coisa só. Em parte é verdade, o fato de anjos terem asas,
porque, os querubins, seres viventes e serafins, são os únicos, que,
biblicamente, têm asas. Já dos tronos para baixo, nenhum deles têm asas. Os
anjos, a última e menor classe da hierarquia angelical, é descrita a sua
aparência como de homem, em toda ocorrência bíblica (Dn 8:15,16; Gn
18:2,16; Gn 19:1). No caso, não tem essa de que anjos sejam crianças, ou bebês,
ou mulheres, como no caso das ditas "anjas".
É Jesus da forma como
falam?
Uns, dizem que Jesus têm aparência de
um japonês, outros, que Ele têm a aparência de um negro, outros, dizem que têm
a aparência de um europeu, e outros, que Ele têm aparência de um moreno. Pois
bem, quanto a isto, não há uma opinião muito certa, pois todas não passam de
cogitação, e nenhuma delas possui respaldo bíblico, visto que a Bíblia não fala
do assunto, salvo quando se trata Dele já glorificado (Ap 1:12-17; Dn 10:5,6).
Mas uma coisa é certa, não há como ser
branco nas regiões de Nazaré, com o sol escaldante de lá... Outro detalhe, para
esclarecimento, é que, certo é que Ele não tinha e não têm cabelos longos (1Co
11:14). Os únicos que tinham cabelos longos, eram reis, como Salomão (Ct 5:11).
Também é correto que os judeus, salvo os nazireus, que eram homens que, de uma
forma diferente, se consagravam a Deus, e, como dito acima, os reis, não tinham
cabelos longos, pois tinham o costume de cortá-lo, diferente dos nazireus, que
não cortavam (Nm 6:9; Jz 13:5). Mais ainda: se Jesus fosse nazireu, Ele não
poderia beber vinho (Nm 6:3), e nem se aproximar de mortos (Nm 6:6), e foi
justamente o que fez (Lc 7:34; Jo 11:38,41).
Sinceramente, o mais engraçado, é o
fato de colocarem até hoje esse Jesus europeu, loiro, de olhos azuis, barbudo e
de cabelos longos (como na foto abaixo). Que mentira deslavada (rsrsrs).
Há, porém, outro detalhe que não deve
ser ignorado: dizem, baseado em Isaías (Is 53:2), que Jesus era feio. Será
mesmo que este é o contexto deste versículo. Onde está a lei do "texto
fora de contexto vira pretexto para heresia!", já esqueceram? É triste
como a ignorância de certos detalhes faz com que, homens e mulheres de Deus
falem aquilo que não deviam, e quando vão se arrepender, ao verem o erro de
suas palavras, já é tarde.
Lendo todo o capítulo 53, do Livro do
profeta Isaías, percebe-se que o versículo 2 não quer dizer que Jesus era feio,
mas percebem-se algumas coisas: 1, depois de ter sido torturado e flagelado,
não tinham coragem para olhar Ele, outros, falavam mal Dele, com desprezo (Is
53:3; Mt 27:39-44), 2, Ele estava na cruz, levou sobre Si nossas dores e nossas
enfermidades, e todos pensavam que isto era uma punição de Deus para Ele (Is
53:4), 3, que Ele levou sobre Si as nossas transgressões, e recebeu sobre Si a
nossa pena, a pena de morte, por causa do pecado, por amor a nós (Is 53:5; Rm
6:23), 4, não Se defendeu das acusações dos líderes religiosos judaicos, nem
das blasfêmias dos ladrões, dos romanos e do povo israelita, nem muito menos
reclamou (Is 53:7; Mt 26:62; Mt 27:11-14), 5, iam sepultá-Lo com os ladrões,
mas José de Arimateia, judeu rico, interveio, e sepultou-O em seu sepulcro, que
era uma propriedade particular sua (Is 53:9; Mt 27:57-60), 6, o amor de Deus
foi maior pelo ser humano, sendo mais agradável à Ele, entregar Seu Filho,
Jesus, do que ver a raça humana estar perdida (Is 53:10; Jo 3:16), e, 7, depois
que Jesus viu, que, Sua obra redentora já se cumpriu, percebeu que já havia
cumprido Seu objetivo, e se satisfez, porque agora havia uma chance do homem
voltar para Deus (Is 53:11; Jo 19:30).
Não só na cruz, mas também, durante
Suas obras prodigiosas, levou sobre Si as nossas dores e enfermidades (Is
53:4; Mt 8:16,17). Estes são apenas uns poucos detalhes, para ver quão
ridículo é se pegar um versículo e interpretá-lo a seu bel-prazer, e ignorar o
verdadeiro contexto, como o mostrado acima, e pensar tal bobagem do versículo
2, do capítulo 53. Aí sim, concordo que Jesus era feio, feio sim, neste momento
de flagelos recebidos da cabeça aos pés. Afinal, é muito difícil alguém, depois
de tanto apanhar, e assim, estar desfigurado, ser reputado por belo, pelo contrário,
antes, passa a ser ícone de assombro. Por isso, até mesmo certos detalhes, que
parecem pequenos, devem ser notados, todo contexto tem que ser notado, para
nenhuma falácia ser dita.
Jesus ressuscitou no
terceiro dia?
Não, antes, Ele ressuscitou no quarto
dia após a Sua morte. Por quê? Porque, primeiro, Ele mesmo disse, que, só após
3 dias e 3 noites, haveria de ressuscitar (Mt 12:40), segundo, Marcos fala, em
seu Evangelho, que depois 3 dias Ele disse que ressuscitaria (Mc 8:31). Logo,
ressuscitar "ao terceiro dia" não tem nada a ver com "no
terceiro dia".
Justamente o que uma das maiores
mentiras, propagada até hoje, diz, que Ele morreu na sexta, e ressuscitou no
domingo. Não é isso o que a Bíblia diz. Antes, relata que Ele apareceu a Maria
Madalena (Mc 16:9).
Portanto, o certo é, Ele morreu numa
quarta-feira à tarde, e assim permaneceu até sábado à tarde, dando exatamente o
tempo que Ele mesmo estipulou de 3 dias e 3 noites, como dito acima, então,
ressuscitou no sábado à noite, e manifestou-se à Maria Madalena no domingo,
como seria a real tradução do texto: “E [Jesus] tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana
(grego mia tou sabbaton, que seria, na realidade, primeiro [dia] dos sábados,
e, diga-se de passagem, seria o primeiro dia dos sábados da Festa de
Pentecostes, como se vê em Levítico [Lv 23:15-17], e se faz menção de semanas,
porque Pentecostes é, no hebraico, conhecido como Shavuot, que seria Semanas
[Festa das Semanas – Dt 16:10], em hebraico, ou, literalmente, Setes, plural do
número 7 em hebraico) apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha
expulsado sete demônios.” (Mc 16:9). Afinal, porque não no sábado? Pois o
Senhor Jesus é Senhor do Sábado (Mt 12:8; Mc 2:28; Lc 6:5)! Glórias a Ele!
Jesus nasceu no dia
25 de dezembro?
Isto, também, não passa de uma outra
tradição. Não é bíblico. Mas é um dia ligado aos ídolos, como Apolo, o
deus-sol, na Mitologia Grega. Manifestamente apoiada pelo povo católico, que
segue à Tradição, pois para eles, a Escritura não basta, porque o escrito
tradicional respalda tal fato, e também apoiado por alguns cristãos que
desconhecem a realidade.
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E, estas são apenas uma das mentiras
milenares, que, pelo zelo que tenho pela Verdade, devo desmascarar. Assim,
glorifico a Deus por ter me permitido conhecê-la.
Termino este post, portanto, deixando
uma passagem, que, fala muito bem quanto a esta situação: "E conhecereis a
Verdade, e a Verdade vos libertará." (Jo 8:32). Mas, não é qualquer
verdade, mas a Palavra de Deus (Jo 17:17).
Que Deus vos abençoe, em nome de Jesus!